Sting revisita clássicos do Police e carreira solo em show memorável em São Paulo...
Lendário cantor e compositor britânico desfilou grandes sucesso no palco do Parque do Ibirapuera
O lendário cantor e compositor britânico Sting subiu ao palco do lado externo do Auditório Ibirapuera em São Paulo na noite deste domingo (16) sendo prontamente ovacionado assim que surgiu para os milhares de fãs presentes no local. Apesar do calor que assola a capital paulista, a noite estava perfeita para o que estava por vir no show do ex-The Police.
Sting, que formou seu power trio ao lado de seu músico de longa data, Dominic Miller, na guitarra Chris Maas na bateria, iniciou com Message In a Bottle, o primeiro clássico do The Police na noite. A partir dali, o músico de 73 anos foi intercalando sucessos de sua ex-banda com os de sua carreira solo, com If I Ever Lose My Faith In You e Fields Of Gold - esta, do álbum Ten Summoner's Tales de 1993, a jazzística Englishman in New York e Never Coming Home.
O cantor interagiu algumas vezes com a plateia presente no Ibirapuera, falando em português: "Estamos muito felizes de estarmos aqui em São Paulo", disse Sting.
Sting, Dominic Miller e Chris Maas realizaram um grande trabalho nos arranjos das canções. O som era puramente orgânico: guitarra, baixo e bateria. Para quem aprecia música em sua essência, saiu satisfeito do show. Em canções como Synchronicity II (executada pelo artista pela primeira vez em 2025), Fields Of Gold, Wrapped Around Your Finger e Driven To Tears que em suas concepções contaram com significativo aparato tecnológico, era flagrante a percepção do valor musical de cada canção. O projeto 3.0 é Sting em sua forma mais visceral.
O show se beneficiou da romântica Shape Of My Heart, uma pérola escondida lançada há quase 32 anos no álbum Ten Summoner's Tales , até alcançar Walking On The Moon, So Lonely e King Of Pain, outros três clássicos do Police, mas sem antes passar por Desert Rose, que Sting gravou originalmente em 2000 com a participação de Cheb Mami e que fez muito sucesso no Brasil naquela época.
O público presente entoou coros em diversas vezes durante o concerto, com Sting interagindo na maioria das vezes. A ligação do músico com o Brasil não é de hoje: há muitos anos que o artista vêm ao país e apesar desta ser a primeira em oito anos em São Paulo, o que se viu na plateia era uma renovação no quadro de fãs, com pais e avós trazendo seus filhos e netos para se aproximarem de seu ídolo.
Sting concluiu o seu show em São Paulo com a eterna balada romântica Every Breathe You Take e o hit Roxanne, mas sem antes mergulhar na Bossa Nova de Fragile, que ele gravou em 1987 para o seu segundo álbum da carreira solo Nothing Like the Sun e que até hoje soa como uma grande homenagem ao Brasil.
(c) Terra by Marcelo de Assis
Sting encanta São Paulo em noite de pura nostalgia...
Show realizado no Parque do Ibirapuera contou com sucessos da carreira solo e dos tempos de The Police.
Na noite quente de domingo (16) na capital paulista, os fãs do lendário cantor britânico Sting puderam sentir de perto toda a energia de um show recheado de clássicos, numa performance de tirar o
fôlego.
Visitando todas as fases de sua carreira com a turnê Sting 3.0, o artista abriu os trabalhos com o maior de seus sucessos, “Message in a Bottle”, desfilando elegância e uma potência vocal poderosa aparentemente intacta.
O formato power trio da banda – formada pelo guitarrista Dominic Miller e o baterista Chris Maas – entregou a um lotado Ibirapuera hits como “Englishman in New York”, “Shape of My Heart” e “Desert Rose”, verdadeiros pilares da carreira solo de Sting. Carismático, foi ovacionado ao dizer um sonoro “estou muito feliz em estar aqui com vocês” em alto e bom tom.
Para os fãs mais assíduos foi uma experiência única escutar músicas como “Roxanne” e “Walking on the Moon” direto da fonte. O clima de nostalgia estava à flor da pele. A versatilidade dos músicos surpreendeu com tantas dinâmicas diferentes, desde as baladas mais românticas até as canções mais
cativantes e enérgicas, como ““Driven To Tears”.
A apoteose aconteceu em “Every Breathe You Take”, onde a emoção tomou conta e um mar de vozes cantou em uníssono o maior sucesso do The Police. Ninguém queria que o show acabasse, com certeza foram momentos que vão ficar na memória do público por muitos e muitos anos. Uma apresentação que fez jus a um dos maiores artistas de sua geração.
(c) Wikimetal by Lexi Souza e Adi Stoker